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Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros e Política Institucional de Esporte serão implementados em 2023

As diretrizes propostas pelos GTs foram entregues ao reitor nesta terça-feira (20)



Texto: Gabriela Villen l Fotos: divulgação


Na manhã desta terça-feira (20), dois grupos de trabalho (GTs), instituídos pelo gabinete do reitor e coordenados pela Pró-reitoria de Extensão e Cultura (Proec) da Unicamp, entregaram seus relatórios finais ao reitor Antonio José de Almeida Meirelles. Entre os resultados, destacam-se os planos de implementação de um Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros (NEAB) da Unicamp e uma Política Institucional de Esporte para a Universidade.

 


"A ideia do NEAB é ser um espaço onde a questão dos estudos afro-brasileiros seja tratada na Universidade, não só do ponto de vista acadêmico, mas também do ponto de vista de ensino e de extensão, dando a ela a dimensão necessária que merece", afirmou o pró-reitor de Extensão e Cultura, Fernando Coelho, que presidiu ambos GTs. 


Para o pró-reitor, a proposta de criação do Núcleo já nasce robusta pelos suportes internos e externos que a construíram. A própria constituição do GT foi, segundo ele, muito representativa, agregando organismos da prefeitura municipal de combate ao racismo, coletivos de estudantes da universidade, representantes da comunidade negra da região metropolitana de Campinas, além de diversos setores da universidade. "A criação do Núcleo, que já era um compromisso de campanha do Tom Zé, sinaliza um posicionamento da Universidade Estadual de Campinas", ressaltou . 


Política Institucional de Esporte 


O segundo documento entregue propôs uma Política Institucional de Esporte para Unicamp, um sistema que organize todas as ações de esporte que a Universidade realiza, dentro e fora de seus campi. O objetivo da proposta é desenvolver uma política que contemple ao mesmo tempo os esportes de alto rendimento, incentivando os atletas da universidade; os esportes de competição, incluindo todas as atléticas; e os esportes de lazer, envolvendo as comunidades interna e externa. "Pouquíssimas universidades no Brasil têm uma política institucional de esporte. Entre as paulistas, nós certamente, seremos pioneiros", ressaltou Coelho. 

 


A Política deve ter papel importante também no processo de integração da extensão no ensino de graduação (curricularização), em curso na Universidade. "Uma política de esporte bem montada e institucionalizada poderá colaborar enormemente para organizar projetos e programas de extensão nessa área, ampliando o engajamento dos alunos e permitindo que essas atividades sejam contabilizadas em seus currículos", afirmou.


Os documentos serão agora encaminhados aos respectivos processos administrativos para a efetivação de sua implementação.